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Este estudo examina a evolução da estrutura familiar entre os séculos XIX e XXI, destacando as transformações sociais, econômicas e jurídicas que moldaram seus diferentes formatos ao longo do tempo. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa baseada em revisão bibliográfica, analisando desde o modelo patriarcal predominante no século XIX até as diversas formas familiares contemporâneas, como famílias monoparentais, recompostas e homoafetivas. A industrialização e a urbanização foram fatores determinantes para essas mudanças, promovendo a redução da influência patriarcal e favorecendo a maior participação da mulher no mercado de trabalho. Além disso, o avanço dos direitos civis e a flexibilização das normas matrimoniais contribuíram para o reconhecimento da diversidade familiar. No século XXI, observa-se uma crescente aceitação de novos arranjos familiares, embora desafios institucionais e culturais ainda persistam, dificultando a consolidação plena desses modelos. A análise evidencia que, apesar dos progressos, há a necessidade contínua de adaptações jurídicas e políticas públicas para garantir equidade de direitos a todas as configurações familiares. Conclui-se que a estrutura familiar permanece em constante transformação, acompanhando as mudanças sociais e culturais da contemporaneidade, o que exige um olhar mais inclusivo e atualizado sobre o papel da família na sociedade atual.
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